Detalhe do Case

Prêmio Caio 20ª Edição

Case: XI Workshop

Associação Viva e Deixe Viver

Candidato: Viva e Deixe Viver
Cliente: Associação Viva e Deixe Viver
Segmento: Prêmio Caio Sustentabilidade
Categoria: Eventos realizados por Organizações da Sociedade Civil

O Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas – Ipq-HCFMUSP e a Associação Viva e Deixe Viver realizaram nos dias 25 e 26 de maio, o XI Workshop “A Descoberta do Brincar e Contar Histórias na Saúde Mental”. Contando com palestrantes de renome, o evento aconteceu na Brinquedoteca e Sala de Aula do Ipq-HCFMUSP, em São Paulo, tendo, entre os destaques a apresentação do portal BISBILHOTECAVIVA.ORG BR e um concurso de doação de  Histórias. O objetivo do evento foi reforçar a importância do brincar e da contação de histíorias como atividade terapêutica, incentivar a prática de atividades lúdicas no tratamento de crianças e adolescentes com transtornos mentais, além de aproximar a sociedade civial dos profissionais de instituições em referência. O evento ofereceu aos participantes um conjunto de atividades lúdicas, palestras e oficinas de capacitação e aperfeiçoamento para o público-alvo intagir conscimentemente no esforço de contribuir na recuperação de crianças e adolescentes com transtornos mentais. 

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O Workshop surgiu a partir da pesquisa "O Brincar como Atividade Terapêutica nos Tratamentos Psiquiátricos de Crianças e Adolescentes", feita com familiares e pacientes do Serviço de Psiquiatria da Infância e Adolescência do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (IPQ), e demonstrou resultados favoráveis a partir da percepção dos pais com relação a coordenação motora, intelectual e afetiva dos pacientes. A pesquisa também mostrou a importância da necessidade de preparar os profissionais da saúde e educação que muitas vezes não tem habilidade ou métodos para interagir de forma efetiva com estas crianças e adolescentes. Além disso, Valdir Cimino, fundador da Associação Viva e Deixe Vover, também escreveu o livro "Humanização em Saúde: Humanizar para Comunicar ou Comuncar para Humanizar?", que discute os fundamentos, a importância e as boas práricas de humanização da saúde, trazendo à necessidade da comunicação entre equipe, gestão, pacientes e seus familiares nos processos hospitalares terapêuticos. 

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Voltado a estudantes, voluntários e profissionais da Saúde e do Terceiro Setor, o XI Workshop “A Descoberta do Brincar e Contar Histórias na Saúde Mental” oferece uma programação de palestras, oficinas e roda de conversa, com o objetivo do evento foi reforçar a importância do brincar e da contação de histórias como atividade terapêutica, incentivar a prática de atividades lúdicas no tratamento de crianças e adolescentes com transtornos mentais, além de aproximar a sociedade civil dos profissionais de instituições em referência. De acordo com relatórios de atividadee  relatos de cuidadores, foram observados as melhoras e os benefícios que as brincadeiras trazem aos pacientes com patologias mentais. Dentro da programação do XI Workshop, tivemos oficinas e palestras com temas como: interação cão-criança; brincadeiras com quebra-cabeças; origameis, sucatas, desenhos com tintas, lápis de cor, massinha, jogos; experiências nos hospitais; desenvolvimento infantil; classe hospitalar e educação, com conteúdos teóricos e práticos. 

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O projeto impactou mais de 100 pessoas, sendo pelo menos 80 delas, participantes dos cursos e palestras, que em maioria, participaram das palestras e oficinas para para participar de serviços voluntários e amplicar seus conhecimentos. Em nossa pesquisa de satisfação, demonstaram a elevação do humor após o evento, a superação da expectativa em relação ao evento, e apontaram pontos positivos como local onde foi realizado, conteúdo prático e teórico, material didático, e qualidade de toda a organização, desde inscrição, ao atendimento no decorrer do curso. “Brincar com pacientes com patologias mentais traz benefícios além da distração. Pelo relato dos cuidadores, foram observadas melhorias de ordem motora, intelectual e afetiva, o que tem nos motivado a persistir e fortalecer cada vez mais a parceria com o IPq“, afirma Valdir Cimino, fundador e presidente da Viva. Esses estímulos, de acordo com o relatório de atividades, foram decorrentes da contação de história com a utilização de origamis, sucatas, desenhos com tinta e lápis de cor, massinha e jogos. “A história oferece à criança novos modos de pensar sobre seus sentimentos difíceis, permitindo que ela assuma um novo modo de ver a situação, de se relacionar com alguém ou com algo em sua vida. Com isso, ela tem tempo de refletir sobre seus sentimentos e seu modo de ser“, observa Cimino.

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