Faz parte da estratégia de comunicação da Globo realizar e apoiar iniciativas presenciais que aproximem a marca do público, estabelecer um diálogo fora das telas e ampliar o relacionamento que as pessoas têm com a emissora.
No ?Verdejando?, o jornalismo da Globo conversa com a população, entrevista especialistas, mostra caminhos para a questão do verde em São Paulo. As reportagens são exibidas diariamente nos jornais locais e no G1, incentivando o debate e a participação de todos.
Mas é o engajamento da população que torna a iniciativa tão relevante. Em diversos pontos da cidade, realizamos ações presenciais em que as pessoas colocam as mãos na terra e tornam-se protagonistas da causa.
Com o envolvimento da comunidade e apoio do poder público, já realizamos dezenas de mutirões de plantio em praças, parques, canteiros e calçadas. Além de plantar, recuperamos espaços degradados, promovendo a limpeza, pintando muros e cortando a grama. Assim, cada bairro, além de mais verde, fica mais bonito.
Junto com os mutirões, promovemos dias de atividades gratuitas para a população, com apresentações culturais (de artistas da própria comunidade), oficinas e distribuição de mudas.
Nas oficinas, ensinamos técnicas de plantio, hortas domésticas, compostagem, entre outras. Depois das aulas, os participantes recebem mudas de plantas ornamentais, hortaliças ou ervas aromáticas.
Convidamos o público com filmes na TV e posts nas redes sociais, avisando sobre os mutirões de plantio e os dias de atividades em cada bairro. A comunidade comparece em peso: as pessoas ajudam a plantar as árvores, colocam adubo e regam as plantas.
O público colabora, também, enviando fotos e vídeos do verde em suas vidas para o nosso jornalismo. Os conteúdos são exibidos no Bom Dia São Paulo, SPTV e publicados no G1.
Na edição de 2017, o ?Verdejando? iniciou as atividades em abril, reunindo acadêmicos, ativistas, governo e sociedade civil em um seminário sobre arborização urbana. Discutiu-se a importância do verde na cidade sob o ponto de vista de cada um.
Em setembro, não apenas São Paulo, mas Guarulhos, Osasco, São Bernardo, Diadema, São Caetano do Sul e Mauá também receberam a iniciativa. Foi o primeiro ano em que o ?Verdejando? expandiu suas ações para outras cidades da Grande São Paulo.
Além de chamar atenção para o serviço ambiental que as árvores prestam, o ?Verdejando? também abriu espaço para novas soluções de plantio, como os jardins de chuva (formando canteiros que colaboram no escoamento das águas pluviais); o plantio em espaços entre vagas de carro e, mais uma vez, plantou uma ?floresta urbana?.
Convidamos, também, movimentos da sociedade civil (Árvore Generosa, Árvores Vivas, Novas Árvores por Aí e Green SP) para realizar os mutirões de plantio e as atividades conosco.
Após quatro anos, voltamos ao Jardim Peri, em São Paulo, para um plantio de árvores frutíferas na beira do córrego e para expandir a horta comunitária dos moradores que, inspirados pelo ?Verdejando? em 2013, iniciaram essa ação. Em um dos bairros mais populosos de Guarulhos, o Bonsucesso, foram realizadas diversas oficinas para crianças e um mutirão de plantio de mais de 400 árvores no Centro Educacional Unificado (CEU) Ponte Alta. Em Mauá, para falar sobre o benefício das árvores na recuperação de pacientes de hospitais, realizamos um plantio de árvores próximo a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) da cidade.
Nos bairros da Mooca e Cidade Tiradentes, ambos considerados um dos mais áridos de São Paulo, uma nova alternativa, ainda pouco explorada no Brasil, foi o plantio em espaços improváveis. Entre eles, no asfalto (em áreas nas quais não há vagas úteis para carros) e em bolsões de estacionamento, com o objetivo de posicionaras árvores próximas à circulação dos moradores. Além desta ação, a Mooca recebeu a implementação de jardins de chuvas para colaborar no escoamento das águas.
Em São Caetano do Sul, foram plantadas 100 árvores nativas da Mata Atlântica na avenida do Estado para a criação de um corredor de biodiversidade local. Além de verdejar uma área árida, a ação deu um primeiro passo na restituição da Mata Atlântica na cidade, que era zero até o plantio.
Na Vila Nova Esperança, região do Butantã, onde já existe uma horta comunitária e um projeto para transformar o bairro em uma vila ecológica, a iniciativa levou oficinas de permacultura, agrofloresta e capacitação para ajudar no desenvolvimento do projeto. Além disso, um mutirão de plantio de novas árvores e de conservação das já existentes também será realizado.
Encerrando a quinta edição do ?Verdejando?, uma ação de grande impacto para o verde de São Paulo, embalada por música e oficinas ?mão na terra?, convidou a população para um plantio coletivo de quase 700 árvores na entrada principal do Parque da Juventude, local por onde passam milhares de pessoas todos os dias.